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    A doença cardiovascular, incluindo doença coronária, AVC e doença arterial periférica, permanece a principal causa de morte no mundo industrializado. Fatores de risco como a idade e o histórico familiar são imutáveis, mas outros fatores, como os níveis de colesterol e as suas lipoproteínas, são cruciais.

    Categorias de alterações lipídicas

    As alterações dos lípidos são divididas em quatro categorias principais:

    1. LDL elevado
    2. HDL baixo
    3. Triglicéridos elevados
    4. Lipoproteína (a) [Lp(a)] elevada

    Entre estas, a Lp(a) tem sido menos destacada, mas é um marcador de risco independente significativo para doenças cardiovasculares e estenose aórtica.

    O que é a Lp(a)?

    Identificada em 1963, a Lp(a) é uma lipoproteína que combina uma molécula de apolipoproteína B100 com uma apoproteína (a). A apo(a) é similar ao plasminogénio, crucial na dissolução de coágulos sanguíneos, e o gene LPA, no cromossoma 6, determina os níveis de Lp(a) no sangue.

    Papel na doença aterosclerótica

    A Lp(a) compartilha o risco aterogénico das LDL e possui características que aumentam o potencial patogénico:

    • Suscetibilidade à oxidação de fosfolípidos, tornando-se inflamatória.
    • Alta capacidade de ligação ao endotélio, causando disfunção e reatividade.
    • Aumento da expressão de moléculas de adesão e citoquinas inflamatórias.
    • Promoção da formação de “foam cells”, essenciais na aterosclerose.
    • Inibição do sistema fibrinolítico, interferindo com a dissolução de coágulos.

    Valores “normais” da Lp(a)

    Há grande variabilidade individual nos níveis de Lp(a). Valores abaixo de 30 mg/dL são considerados normais. Cerca de 20% das pessoas têm níveis acima de 50 mg/dL e 25% têm níveis superiores a 30 mg/dL.

    Impacto no risco cardiovascular

    Alguns estudos confirmam a associação entre Lp(a) elevada e doenças coronárias e estenose aórtica, com risco contínuo e independente de outros fatores. Por exemplo, indivíduos com Lp(a) acima de 50 mg/dL têm um risco 2-3 vezes maior de enfarte do miocárdio.

    Quem deve ser testado?

    A Sociedade Europeia de Cardiologia recomenda testar Lp(a) em pessoas com alto risco cardiovascular ou histórico familiar de doença aterosclerótica prematura, bem como em pacientes com eventos cardiovasculares recorrentes. Mesmo indivíduos interessados em avaliar seu risco e ajustar o estilo de vida devem conhecer seus níveis de Lp(a).

    O que fazer com Lp(a) elevada?

    Embora a associação entre Lp(a) e doença cardiovascular seja clara, a redução dos níveis de Lp(a) ainda não mostrou diminuir eventos cardiovasculares. As terapias atuais reduzem modestamente a Lp(a), destacando-se os inibidores da PCSK9 e a niacina. Até ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes, a informação sobre Lp(a) deve ser usada para melhor estratificar o risco cardiovascular e controlar outros fatores de risco.

     

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    Após a avaliação faremos o seu plano individualizado, para gestão do aumento da LPA e riscos inerentes.

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    No mês de março, a nossa atenção recai sobre uma questão de extrema importância para a saúde das mulheres: a endometriose. Esta condição afeta predominantemente mulheres em idade reprodutiva e estima-se que cerca de 10% das mulheres jovens em todo o mundo sofrem de endometriose, representando um desafio significativo para o bem-estar físico e emocional das pacientes.

    O Que é?

    A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero. Este tecido, normalmente reveste o útero e responde às hormonas femininas para receber um embrião ou, na ausência de gravidez, é eliminado durante a menstruação.
    O tecido fora do útero responde de forma semelhante, com ciclos de crescimento e descamação (hemorragia) que levam à inflamação, fibrose e formação de lesões de endometriose.

    Onde surge?

    Essas lesões são mais comuns nos ovários, trompas de Falópio e nos tecidos e órgãos próximos do útero, como o intestino ou a bexiga. Mais raramente, podem ocorrer lesões de endometriose em áreas mais distantes do abdómen, como os pulmões.

    Causas

    As causas exatas da endometriose ainda são desconhecidas, mas sabe-se que é uma doença estimulada por hormonas femininas e associada a processos inflamatórios.

    Sintomas

    Os sintomas mais comuns desta doença incluem dor pélvica incapacitante, que pode assumir diferentes formas: dor cíclica incapacitante que coincide com a menstruação (dismenorreia), dor durante a relação sexual (dispareunia) e dor pélvica crónica não relacionada com a menstruação. Mais raramente, pode ocorrer dor durante a defecação e a micção, e ainda mais raramente, perda de sangue nas fezes e na urina. A infertilidade também está associada a uma maior dificuldade em conceber.

    Próximos Passos

    A endometriose tem um impacto significativo na qualidade de vida das mulheres. O diagnóstico precoce e o tratamento individualizado por equipas multidisciplinares são essenciais.
    Na Oxyclinic temos várias abordagens para ajudar as pacientes com esta patologia: Medicina Hiperbárica, Ozonoterapia, Endo Laser, Nutrição especializada e Acupuntura. Agenda já o seu tratamento e consulta de avaliação gratuita. Contacte-nos para mais informações.

     

    Fonte: spginecologia.pt

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