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    A hipertermia refere-se geralmente a uma temperatura corporal acima do normal, como acontece em casos de febre ou golpe de calor. No entanto, no contexto médico, também pode significar o uso controlado de calor para tratar doenças, incluindo o cancro. Vamos explorar como o calor é utilizado neste tratamento.

    Quando as células são expostas a temperaturas elevadas, ocorrem alterações que as tornam mais suscetíveis a outros tratamentos, como a radioterapia ou a quimioterapia. Temperaturas muito altas podem destruir diretamente as células cancerígenas (ablação térmica), mas também podem danificar células normais. Por isso, a hipertermia deve ser cuidadosamente controlada e realizada por profissionais experientes.

    Tipos de Hipertermia no Tratamento do Cancro

    A hipertermia pode ser aplicada de forma localizada, regional ou em todo o corpo, dependendo da área a ser tratada.

    Hipertermia Local
    Na hipertermia local, o calor é aplicado a uma pequena área, como um tumor. As temperaturas elevadas destroem as células cancerígenas e os vasos sanguíneos próximos, “cozinhando” a área afetada. Esta técnica, chamada de ablação térmica, pode usar ondas de rádio, micro-ondas ou ultrassons para aquecer o tumor.
    Uma das técnicas mais utilizadas é a ablação por radiofrequência (RFA), onde uma sonda fina é inserida no tumor e emite uma corrente de alta frequência que gera calor intenso, destruindo as células cancerígenas. A RFA é frequentemente utilizada para tratar tumores que não podem ser removidos cirurgicamente ou em pacientes que não podem ser operados. Este tratamento pode ser repetido se os tumores voltarem a crescer.

    Hipertermia Regional
    Na hipertermia regional, uma parte do corpo, como um órgão ou membro, é aquecida. Esta abordagem é geralmente combinada com quimioterapia ou radioterapia, aumentando a eficácia destes tratamentos. Por exemplo, na perfusão regional, o sangue de uma parte isolada do corpo é aquecido e recirculado, podendo ser combinado com quimioterapia.
    Outra técnica é a perfusão peritoneal hipertérmica, utilizada durante a cirurgia para tratar cancros na cavidade abdominal. Neste procedimento, medicamentos quimioterápicos aquecidos são circulados na cavidade para maximizar o seu efeito.

    Hipertermia de Corpo Inteiro
    A hipertermia de corpo inteiro está a ser estudada como forma de potenciar a quimioterapia em cancros metastáticos. O corpo do paciente é aquecido usando cobertores térmicos, imersão em água quente ou câmaras térmicas. Este aquecimento pode ativar células do sistema imunitário e aumentar a presença de compostos que destroem células cancerígenas.

    Vantagens e Desvantagens da Hipertermia

    A hipertermia tem o potencial de melhorar outros tratamentos oncológicos, tornando as células cancerígenas mais vulneráveis. Contudo, o controle rigoroso da temperatura é crucial para evitar danos aos tecidos normais. Os efeitos secundários variam conforme a técnica utilizada e a área tratada, podendo incluir dor, infeções, náuseas, entre outros.

    Futuro da Hipertermia

    Embora promissora, a hipertermia ainda é uma técnica experimental que requer equipamento especializado e profissionais qualificados. A pesquisa continua a evoluir para entender melhor como integrar a hipertermia com outros tratamentos oncológicos e melhorar os resultados para os pacientes.

    A hipertermia pode ser um complemento valioso no tratamento do cancro, mas deve ser abordada com cuidado e sob supervisão médica especializada.

    Mais informações sobre o tratamento de hipertermia corpo inteiro em www.oxyclinic.pt/especialidades/hipertermia

    (Fonte: cancer.org)

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    A osteopatia, uma abordagem terapêutica que enfatiza a relação entre a estrutura e a função do corpo, tem as suas raízes no século XIX. Fundada pelo Dr. Andrew Taylor Still em 1874, no Missouri, EUA, a osteopatia surgiu a partir de observações detalhadas sobre como a estrutura corporal influencia a saúde e o bem-estar.

    Dr. Still, frustrado com as limitações da medicina convencional da época, dedicou-se a desenvolver um sistema de cura que considerasse o corpo humano como um todo integrado. Ele postulou que muitas doenças resultavam de problemas estruturais que afetavam a função normal do corpo. Com base nesta premissa, ele estabeleceu regras e procedimentos que evoluíram para formar a base da ciência osteopática.

    Uma Ciência Holística

    A osteopatia é reconhecida como uma ciência holística. Isto significa que ela trata o corpo como um sistema interconectado, em vez de se concentrar apenas em sintomas isolados. Os osteopatas utilizam as mãos como principal ferramenta tanto para diagnóstico como para tratamento. Através de técnicas suaves de mobilização e manipulação articular, visam corrigir disfunções estruturais, promovendo assim o equilíbrio e a harmonia no corpo.

    Técnicas e Benefícios

    As técnicas osteopáticas incluem uma variedade de abordagens, desde manipulações suaves até mobilizações articulares, todas desenhadas para restaurar a função adequada das estruturas corporais. Estas técnicas são utilizadas para tratar uma ampla gama de condições, incluindo dores nas costas, problemas posturais, lesões desportivas e dores de cabeça. Ao melhorar a função estrutural, a osteopatia pode também ter um impacto positivo no sistema nervoso, circulatório e linfático, promovendo uma melhoria da saúde em geral.

    Complemento à Medicina Convencional

    Embora a osteopatia seja distinta na sua filosofia e abordagem, é geralmente considerada um complemento valioso à medicina convencional. Osteopatas muitas vezes colaboram com outros profissionais de saúde para fornecer um cuidado abrangente aos pacientes. Esta colaboração interdisciplinar é fundamental para abordar problemas complexos de saúde que podem ter múltiplas causas e manifestações.

    Difusão e Especializações

    Desde a sua criação, a osteopatia espalhou-se globalmente, adaptando-se e evoluindo para incluir várias especialidades. Hoje, os osteopatas podem especializar-se em áreas como pediatria, geriatria, medicina desportiva e muito mais. Esta evolução contínua destaca a versatilidade e a relevância da osteopatia no campo da saúde moderna.

    Conclusão

    A osteopatia, com a sua ênfase na interconexão entre estrutura e função corporal, oferece uma abordagem única e eficaz para o tratamento de diversas condições de saúde. Fundada em princípios holísticos e sustentada por técnicas manuais especializadas, continua a ser uma disciplina importante e complementar dentro do panorama da medicina atual. Ao promover o equilíbrio e a harmonia corporal, a osteopatia não só trata doenças, mas também promove um bem-estar geral, refletindo a sua relevância duradoura e crescente no mundo da saúde.

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